Grandes craques do amador: Medeiros, o moleque que conquistou o interior

  O futebol amador de Santa Cruz viveu o auge no final dos anos 80 e início dos anos 90, quando alguns dos melhores craques de nossa história desfilaram pelos gramados da cidade e do interior.

  A qualidade dos jogadores era muito grande, sobretudo,  daqueles que atuavam no meio-campo, num tempo em que a "meia direita" e a "meia esquerda" tinham que ser reservadas aos craques do time.

  Nesta época brilharam grandes meias; Zildo, Marcos Rivelino, Valdir, Quinho, Élson, Luiz Carlos e outros.

  No entanto, a partir do final da década de 90 começou a aparecer uma "safra nova" de bons jogadores de meio-campo; Jairzinho, Sabiá, Cascão, Maravilha, Redondo, e outros.

  Entre eles, Cristiano Medeiros, um moleque bom de bola oriundo das categorias de base do Guarani de Venâncio Aires.

  Medeiros surgiu como um cometa no futebol amador de Santa Cruz do Sul, e logo foi sendo cobiçado pelas melhores equipes da região. Jogador de pouca estatura para os padrões do futebol do interior, Medeiros compensava isso com uma qualidade técnica impressionante. Não é a toa que Mano Menezes, seu técnico no juvenil do Guarani, o levou para as categorias de base do Inter, onde permaneceu por um breve período.

  No futebol amador, Medeiros fez parte de verdadeiros esquadrões  como Boa Vista, Aliança, Linha Santa Cruz e outros. Essas duas últimas, inclusive, são as equipes que nosso craque tem um apreço especial.

 E, é o Aliança, campeão municipal de 2002, que Medeiros considera um dos melhores times em que jogou; Almir, Piá, Roxo, Félix e Alan Delon; Cascão, Leandro Somavilla, Medeiros e Sabiá; Luciano André e Valdir. Um timaço treinado por Geraldo Coalhada. 

 Atuando em diversos campeonatos amadores da região, Medeiros fez história conquistando inúmeros títulos. A lista de conquistas é extensa:

- 3 municipais de Venâncio Aires, 3 municipais de Vera Cruz,3 municipais de Candelária, 3 municipais de Santa Cruz, 2 municipais de Boqueirão, 1 municipal de Rio Pardo, 1 Taça de Prata em Venâncio Aires, 3 Regionais de Santa Cruz, 3 Cinturão Verde, 1 Citadino, 1 Monte Alverne e 1 Copa Cidade, além de muitos outros títulos de menor expressão e, também, em campeonatos de futebol sete.

É muita faixa !!

Desse modo,  esse craque é um dos jogadores mais vitoriosos do futebol da região. Um futebol que ele conhece bem desde o final da década de 90, quando um bando de meninos bons de bola começou a despontar nos campos do interior de Santa Cruz.

E foi no meio dessa galera que Cristiano Medeiros se destacou como um dos melhores meias de sua geração e, talvez, um dos melhores da história do nosso futebol amador....

.

Do Arco da velha: Universitário, vice-campeão Citadino em 1990/1991

  Um registro da extinta equipe do Universitário, que no início dos anos 90 foi duas vezes finalista do Citadino. No ano de 1990 o Universitário perdeu o título para o Santo Antônio e, no ano seguinte, a derrota na finalíssima foi para o Castro Alves.

  A foto é da equipe vice-campeã de 1990 ( a decisão ocorreu em março de 1991). O time-base do Universitário era o seguinte: Dinho, Buti, Elói, Mogim e Tuia; Renato, Gilson e Zé Gilmar; Bacana, Vanderlei e Sadi. O técnico era o velho Tota.

Castro Alves, campeão Citadino em 2006

 

  O último campeão do extinto campeonato Citadino de Santa Cruz do Sul ( agora o torneio chama-se Copa Cidade) foi exatamente o maior campeão da história do certame: Castro Alves.

  No ano de 2006, a equipe do bairro Senai uniu forças com alguns jogadores dissidentes do time do Faxinal Velho e montou um timaço que conquistou o hexacampeonato da cidade.

   Na final o Castro Alves venceu o Margarida por 4x1, após empate em 2x2 na primeira partida.

  O time-base era o seguinte: Kroth, Spok, Duda, Nunha e Mirinho; Kiki, Chumbinho e Cebolinha; Lilica, Luciano Bomba (Gonçalino) e Moranga. O técnico era o experiente Julio Mello.

Bolívar (pai) com a camisa da Seleção brasileira

 Apesar de ser um blog exclusivamente dedicado ao futebol amador de Santa Cruz do Sul, não poderíamos deixar de fazer este registro: uma raríssima foto da Seleção Brasileira com um atleta santa-cruzense; Bolívar (pai).

 Na foto, Bolívar é o quarto em pé, da esquerda para direita, ao lado de Falcão.

 Não sabemos se outro santa-cruzense chegou a vestir a camisa da Seleção Brasileira, portanto, nosso blog presta uma homenagem ao velho Bolívar, que mais tarde brilhou nos gramados do futebol amador de Santa Cruz.

Rio Pardinho vice-campeão municipal em 1990

  Um raro registro da equipe do Rio Pardinho que jogou a finalíssima do municipal de 1990.

 Em pé; Samuca, Ângelo,Délcio, Gugu, Olavo e Amarildo. Agachados; Isi, Airton, Luiz Carlos, Édson e Marquinhos.

 Um timaço que entrou para a história...

Cruzeiro de Linha João Alves, campeão do Cinturão Verde em 1999

  No final dos anos 90 o Cruzeiro de Linha João Alves montou um grande time para buscar o inédito título do Cinturão Verde.

 Em 1998 a equipe "bateu na trave", porque perdeu o título na final contra o esquadrão do Boa Vista que, naquele ano, chegava ao sexto título do certame.

  No entanto, no ano seguinte a história foi diferente; com um time mais encorpado a equipe de Linha João Alves não tomou conhecimento de seus adversários e foi eliminando outras grandes equipes, inclusive o supertime do Linha na semifinal.

  Na final, outro grande time que também buscava o título inédito; Linha Sete.

  A equipe do Linha Sete era um timaço muito bem treinado pelo experiente Nilsomar Schroeder: Sono, Márcio, Pelé, Édson e Riva; Duda, Kiko, Élson e Alemão; Vini e Jefinho (Marquinhos).

  Porém, o time do Cruzeiro também era uma máquina: Geovane, Alfinete (Xandão), Jonas, Clóvis e Coquinho (Bingo); Maurício, Piá e Sérgio Rangel; Gelson (Isi), Clóvis Morsch e Silvinho. No banco, um técnico pragmático; Cláudio Baier.

  Após a vitória no primeiro jogo, o Cruzeiro tomou um susto ao perder a finalíssima no tempo normal. Mas, na prorrogação, com um gol de Maurício, o time de Linha João Alves conquistou o título inédito: campeão do Cinturão Verde em 1999.

Boa Vista, tetracampeão municipal em 1997: uma virada histórica.

   Uma das características mais marcantes do futebol amador é de que, a cada ano, surge um timaço ainda melhor do que aquele que, até então, era considerado "o melhor time já formado nos gramados do interior".

   O Boa Vista do ano de 1997 foi minunciosamente montado para ser "o grande time do futebol amador", desbancando o favoritismo de outros grandes times que vinham assombrando os adversários nos anos anteriores; o Castro Alves e o Linha Santa Cruz, que , na época contavam com alguns dos melhores atletas do futebol amador em seus quadros.

   No entanto, existe um velho ditado no futebol que diz o seguinte: " no papel é uma coisa, mas o que vale é dentro de campo". Assim, aquela equipe do Boa Vista que se sagraria tetracampeão municipal ( já havia conquistado o título em 1988/1989 e 1996) teria que provar dentro das quatro linhas que realmente era um time a ser respeitado.

  E foi justamente na final daquele certame que aquele timaço foi colocado à prova; no primeiro jogo, em uma partida perfeita, o Saraiva atropelou o esquadrão verde e branco aplicando uma humilhante goleada de 5x0.

  Vale lembrar que o Saraiva também era um timaço: Fernando, Jaime, Rafael, Pelé e Édson; Marquinhos, Paulo Lauxen e Luís; Elias, Neco (Fabiano) e Gersinho. No comando, o sempre competente Eroni Zappe.

  Nos dias que antecederam a grande finalíssima, muitos duvidaram da capacidade do Boa Vista em reverter o resultado, pois, para ficar com o título a equipe deveria ganhar no tempo normal e também na prorrogação.

  No entanto, ao analisar o time base daquela verdadeira seleção alviverde, o torcedor boavistense tinha certeza que a virada iria acontecer; Xuxa, Jair, Bolívar, Jaime e Luciano; Chicão (Vovô), Traíra e Zildo; Valdir, Aurélio e Itamar (Fabian). Uma verdadeira constelação de craques muito bem treinada por Helio Bohnen.

  E foi exatamente isto que aconteceu; com um show do veterano Itamar no tempo normal, o Boa Vista venceu por 2x1, e na prorrogação, com gols de Aurélio e Valdir, a seleção verde e branca conquistou o tetracampeonato. 

   Uma virada que entrou para a história do futebol amador de Santa Cruz....

   

Grandes craques do amador: Rogério Wartchow, o xerife loiro.

  O futebol amador de Santa Cruz do Sul sempre foi destaque no Vale do Rio Pardo por uma característica muito peculiar:  é comum ver ex-atletas profissionais da dupla Ave-Cruz atuando em nossos campos, visto que a cidade é a única da região que tem duas equipes profissionais de futebol.

  Bolívar, Rogério Cabeça, Quinho, Eldor, Lúvio, Clóvis, Aurélio, Matheus Porto, Kiko, Everton Severo e Rogerinho são alguns dos vários atletas da dupla Ave-Cruz que atuaram e ainda atuam nos gramados do interior.

    Rogério Wartchow, o "xerife loiro", que atuou no Avenida  no final da década de 70 é um desses craques que fizeram história no nosso futebol amador.

   Zagueiro sério, estilo "xerifão", de boa estatura e com uma técnica excelente, Rogério conquistou grandes títulos por inúmeras equipes da região:

- 3 campeonatos do departamento de Sinimbu, 1 campeonato Boavistense, 1 Cinturão Verde, 1 municipal de Vera Cruz, 1 municipal de Sinimbu e 1 municipal de Santa Cruz, além de inúmeros títulos do Sesi.

 Conforme o próprio Rogério, a melhor equipe em que atuou foi o Irmãos Coragem, campeão municipal de Santa Cruz em 1993. 

  O time base era o seguinte: Erni, Carlos, Rogério Wartchow, Gilmar e Amarildo; Rogério Cabeça, Kiko Lau, Moco e Milton Vogt; Aurélio e Quinho. Este timaço desbancou na final ninguém menos que o grande Linha, que contava com Bolívar, Zildo, Marcos Rivelino, etc.

  Quanto ao time do coração no futebol amador, Rogério Wartchow prefere não escolher um em especial, pois, segundo ele, todas as equipes em que atuou marcaram sua vida; "foi através do futebol amador que fiz grandes amizades que cultivo até hoje".

  Sábias palavras de um craque que faz parte da história de nosso futebol amador....

Do arco da velha: União de Quarta Linha Nova em 1990

   Um registro da equipe do União de Quarta Linha Nova que foi semifinalista do Cinturão Verde no ano de 1990.

  O time-base era o seguinte: Ivan, Nilseu, Gugu, Leonardo e Darci; Décio, Zezé e Beto (Albino); Isi, Nilson e Romeu.

Saraiva, vice-campeão municipal em 2005

   Um registro de outra grande equipe do Saraiva, de Linha Saraiva. Desta vez, a foto é do time vice-campeão municipal em 2005.

  Naquele ano, o técnico Luciano Muller mandava a campo o seguinte time-base: Vilson, Vantuir, Xuxa, Fernando e Neco; Marlon, Noé, Jairo Peiter e Maravilha (Sabiá); Rogerinho e Medeiros.

  Mais um timaço do nosso futebol amador...

Grandes técnicos do amador: Roque Bohnen, um mestre que conquistava os jogadores pela simplicidade.

   Como nosso blog pretende preservar a rica história de nosso futebol amador, não poderíamos deixar de lembrar dos grandes técnicos ( ou treinadores) que foram os responsáveis pela montagem das grandes equipes  que desfilaram pelos gramados de Santa Cruz e região.

   Para iniciar, apresentamos um dos mais vitoriosos técnicos do nosso futebol : Roque Bohnen.

   Roque Bohnen nasceu em Linha General Osório, interior de Santa Cruz do Sul.

   Como jogador, em 1978 conquistou o título do primeiro campeonato do departamento de Monte Alverne atuando pelo Gaúcho, de Linha Vitorino Monteiro, seu time do coração no futebol amador.

   No entanto, foi como técnico que Roque se destacou no futebol do interior; conseguiu a façanha de ser campeão do departamento Monte Alverne por quatro equipes; Gaúcho, Saraiva, São José e Bangu. Além disso, na Taça da Amizade, foi duas vezes campeão comandando a equipe do Floriano, de Linha Marechal Floriano.

   Roque Bohnen foi responsável por duas façanhas em campeonatos municipais: em Boqueirão do Leão, levou o Santa Catarina, de Paredão, ao título inédito. Em 2005, no campeonato municipal de Santa Cruz, também foi o comandante na inédita conquista do Bangu, de Linha Brasil, em uma final duríssima contra um velho conhecido: Saraiva, de Linha Saraiva.

    Conforme o próprio Roque, a melhor equipe que comandou foi o Gaúcho, de Linha Vitorino Monteiro, no ano de 1987.

    Um timaço, cuja escalação era a seguinte; Ivan, Zé Buboltz, Paulo, Oli e Nasário; Ademar, Egídio, Andrade e Ari Reuter; Alberto Heck e Coquinho.

   Conforme depoimentos de ex-atletas comandados por Roque, uma das características mais marcantes do velho mestre era a simplicidade com que ele tratava seus jogadores e as coisas relacionadas ao futebol amador.

    Alguns atletas lembram com saudosismo da parceria que Roque tinha com seus comandados; muitas vezes as vitórias eram comemoradas até altas horas no bar do velho mestre, em Monte Alverne.

     Perguntado sobre uma característica marcante deste grande treinador, um ex-jogador disse o seguinte; " Ele é um típico cara do interior, sempre foi um batalhador pelo futebol. Sempre respeitou muito os adversários e, é, acima de tudo, um grande desportista."

     É por isso que o velho mestre Roque Bohnen faz parte da história do nosso futebol amador....

  

Castro Alves, campeão Citadino e vice-campeão municipal em 1994.

  Um registro do grande Castro Alves da década de 90, que chegou a ser finalista do campeonato municipal por três anos consecutivos (1994/1995/1996).

  A foto acima é de uma das formações do time que conquistou o Campeonato Citadino em 1994: em pé, da direita para a esquerda; ?, Volnei, Minhoca (técnico), Gugu, Milico, Xandão, Nando, Ivan e João Carlos. Agachados: Sérgio Torres, Manuel, Édio, Bira, Matheus Porto, Quinho e Amarildo.           Ainda faziam parte da equipe os atletas Vini, Rogéro Cabeça e Soda.

  Um timaço !!

Campeonato Municipal de Futebol de Santa Cruz do Sul: um resgate histórico

  Nosso blog apresenta aos leitores um pouco da história de um dos mais tradicionais campeonatos amadores de futebol da nossa região: Campeonato Municipal de Santa Cruz do Sul.

  O quadro abaixo destaca quais times fizeram história no Campeonato Municipal ao longo dos anos:

 Alguns fatos e curiosidades sobre o Municipal, que foi disputado pela primeira vez no ano de 1988:

- Maior campeão: E.C. Boa Vista, 6 títulos (1988/1989/1996/1997/1998/2001)

Vale salientar que o Boa Vista jamais perdeu uma final do certame no qual obtém, também, a marca de equipe que mais vezes disputou a finalíssima.

 Por outro lado, o Juventude, de Linha Monte Alverne, é o recordista de vice-campeonatos:5 (1998/1999/2000/2001/2003). O time também é o recordista em disputas consecutivas do título: 4.

 Outro fato curioso que envolve as duas equipes é que a única final que se repetiu foi exatamente entre Boa Vista e Juventude ( 1998 e 2001).

- Além do Juventude, o Saraiva, de Linha Saraiva, também chegou mais de uma vez na final sem jamais conquistar o título: 4 ( 1997/2002/2005/2006).

- O jogador que mais vezes disputou a final foi o meia/atacante Valdir ( irmão de Traíra): 8 finais.  Depois, entre os jogadores que mais disputaram finais do municipal aparecem o lateral/zagueiro Amarildo com 7 finais, Vini, Zildo, Jairzinho e Traíra , cada um com 6 finais disputadas.

- Valdir também é o atleta com mais títulos: 7 ( 1996/1997/1998/2002/2004/2005/2006).

- Entre os técnicos, Geraldo Coalhada (2002/2003) é o técnico com mais títulos: 2.

- Monte Alverne é o departamento com mais finais "caseiras": 3 (2000/2003/2005), depois, vem o Cinturão Verde com duas finais ( 1989/1993), e o Citadino, que teve apenas uma final de municipal entre duas equipes do departamento (1995).

- Títulos por departamentos ( alguns ligados à extinta liga santacruzense de futebol): 

- Cinturão Verde, 13 títulos

- Monte Alverne,4 títulos

- Citadino,3 títulos

- Lifasc*,1 título

- Sinimbu**,1 título

* Título do Linha, em 2014. Antes, o time de Linha Santa Cruz atuava pelo Cinturão Verde.

** Título do Rio Pardinho, em 1992, que pertencia à liga de Sinimbu.

  Após 18 anos sendo disputado de forma ininterrupta, o Campeonato Municipal de futebol deixou de ser disputado entre os anos de 2007 e 2013, sendo retomado no ano de 2014, após um esforço da Secretaria Municipal de Esportes e Segurança, que na época era dirigida pelo secretário Henrique Hermany.

  Naquele ano, o Linha Santa Cruz conquistou o bicampeonato após vinte anos (1994/2014), tornando-se, juntamente com o São José de Monte Alverne (2003/2004), os times com o maior numero de títulos depois do Boa Vista.

   

- Entre os times da cidade, o Castro Alves é a equipe que mais vezes chegou a final: 3 (1994/1995/1996), sendo campeã em 1995.

Do arco da velha: Corinthians de Boa Vista

   Uma contribuição do nosso amigo Oli Schultz: um registro do Corinthians de Boa Vista, que chegou a ser vice-campeão do Campeonato Boavistense de futebol nos anos 80.

   Em pé, da esquerda para a direita; Biro Biro, Oli, Ademar, Gilnei, Eloi e Lopes. Agachados; Neuri, Ari Reuter, Coquinho, Laerte, Nasário e Valdir.
   Detalhe; nosso grande Oli atuando no gol, uma raridade...

Obrigado, Oli Schultz !!

Ponte Rio Pardinho, campeão municipal em 2006: o último campeão de uma fase dourada do futebol amador

   O ano de 2006 foi o ano em que, infelizmente, o Campeonato Municipal de Santa Cruz do Sul encerrou (temporariamente) as disputas pelo título, após 18 anos ininterruptos. 

   No entanto, graças a um esforço da Secretaria Municipal de Esporte e Segurança, sob o comando de Henrique Hermany, o mais tradicional campeonato de nosso futebol amador voltaria a ser realizado  oito anos depois, em 2014.

  Naquele ano de 2006 o título ficou com um ilustre participante: o Ponte Rio Pardinho, tradicional equipe do futebol amador, que jamais havia chegado na decisão do certame.

  O Ponte começou a montar a equipe campeã a partir da chegada do experiente técnico Gaspar Martin, que havia sido bicampeão regional com o Trombudo de Vale do Sol.

   Utilizando seu conhecimento e contato com alguns atletas, Gaspar trouxe jogadores de sua confiança e montou um timaço: Kipper, Gilson, Oana (Marquinhos), Douglas e Traíra; Marlon, Luciano, Aurélio e Miltinho (Ângelo); Eric (Alex Keller) e Valdir.

    Foi esta equipe que decidiu o título contra outro grande time: o Saraiva, de Linha Saraiva, que chegava pela quarta vez em uma decisão do municipal. O Saraiva, treinado por Luciano Muller, tinha como time-base a seguinte formação: Vilson, Vantuir, Paulão, Clécio e Jorne; Oli, Luis, Jairo Peiter e Jairzinho; Jonathas( Elias) e Cássio.

   Na final, empate em 1x1 no primeiro jogo, e vitória por 1x0 na segunda partida.

   Finalizando uma fase dourada (e duradora) de nosso futebol amador, o Ponte Rio Pardinho entrou para a história do Campeonato Municipal de Santa Cruz do Sul....

Bangu, de Linha Brasil, anos 90.

  Um registro de um grande time do Bangu, de Linha Brasil, nos anos 90. É possível identificar alguns atletas como Oli, Valdir e Jaime.

   Aguardo contribuições dos amigos para identificar os outros atletas da foto.

Cruzeiro de Rio Pequeno, campeão municipal de Sinimbu em 1994

  Nosso blog apresenta outro grande representante do futebol amador da região: Cruzeiro de Rio Pequeno, campeão municipal de Sinimbu no ano de 1994.

  Aguardamos contribuições de nossos amigos para identificar os atletas da foto.

Rio Pardinho, vice-campeão municipal em 1990

   Nosso blog apresenta uma foto de outra equipe histórica: Rio Pardinho, vice-campeão municipal em 1990.

   Naquele ano, o time de Rio Pardinho perdeu para o Flamengo, do Arroio Grande, o título máximo de nosso futebol amador. No entanto, este grande time serviu de base para a equipe que conquistaria o título em 1992, quando derrotou o Pinheiral na final.

   Um grande time !!

Bangu, campeão municipal em 2005: o fim de uma longa espera

   O time do Bangu, campeão municipal de Santa Cruz do Sul no ano de 2005 esperou 18 longos anos para conquistar este título inédito em sua história.

   Sendo uma das equipes mais tradicionais de Santa Cruz do Sul, o time de Linha Brasil buscou essa glória desde a primeira edição do campeonato municipal, em 1988.

    Além disso, nesse período de quase duas décadas, o Bangu viu seus adversários do Departamento de Monte Alverne se consolidarem dentro do cenário do futebol amador; Palmeiras, São josé, Juventude e Saraiva já haviam chegado na decisão do municipal.

    Diante disso, o Bangu foi buscar no experiente técnico Roque Bohnen, multicampeão no futebol amador, a força capaz de montar e liderar um time para a tão almejada conquista do campeonato municipal.

     E foi exatamente isso que aconteceu...

     O velho mestre montou um timaço que acabou com o jejum do Bangu no certame: Oneide, Rafa, Júlio, Altair e Nei; Luis, Moisés (Róbson), Traíra e Jairzinho; Valdir (Babazinho) e Zé Peiter (Alex).

     Este esquadrão teve que enfrentar um velho conhecido na final: o Saraiva, de Linha Saraiva, na terceira final entre times do Departamento Monte Alverne da história do Campeonato Municipal de Santa Cruz.

      E o time do Saraiva também era um timaço muito bem montado pelo também experiente Luciano Muller: Vilson, Vantuir, Xuxa, Fernando e Neco; Marlon, Noé, Jairo Peiter e Maravilha (Sabiá); Rogerinho e Medeiros.

     Na final, dois jogos duríssimos: empate por 1x1 no primeiro jogo, e o título só foi decidido na prorrogação do segundo jogo, após um empate em 0x0 no tempo normal. Babazinho marcou o único gol  que deu o resultado de 1x0 para o time de Linha Brasil, decretando o fim de uma longa espera de quase duas décadas.

      E assim, finalmente, o Bangu entrou para a galeria dos campeões municipais de Santa Cruz do Sul..

      

Grandes times do SESI: Phillips Morris, década de 90

   Nosso blog apresenta uma foto de uma das melhores formações da equipe da Phillips Morris, que dominou os campeonatos de futebol da campo do SESI na segunda metade da década de 90.

   Em pé, da esquerda para a direita; Mirinho, Silvio, Hilário, César e Milico. Agachados: Toninho, Aurélio, Amarildo, Isi, Vini e Kiko.

   Uma constelação de craques do nosso futebol amador...

Saraiva, vice- campeão municipal em 1997.

  Um registro de um dos melhores times do Saraiva, que foi vice-campeão municipal em 1997, quando perdeu uma decisão histórica para o grande Boa Vista.

   Naquela finalíssima, a equipe de Linha Saraiva aplicou 5x0 no jogo de ida, no entanto, o Boa Vista ganhou o segundo jogo no tempo normal e na prorrogação, ficando com o título.

   O time-base do Saraiva era o seguinte: Fernando, Jaime, Rafael, Pelé e Edson; Marquinhos, Paulo Lauxen, Neco e Gersinho; Fabiano e Elias. Um grande time treinado por Eroni Zappe.

    Talvez, o melhor Saraiva da história....

Do arco da velha: Oriental de Linha João Alves, em 1990.

   A seção "Do arco da velha" de nosso blog apresenta um registro de outro grande time que faz parte da história de nosso futebol amador: Oriental de Linha João Alves.

   Na foto, consegui identificar apenas três atletas: Vunibaldo, Zé Bomba e Zé Rodrigues.

   

  Aguardamos contribuições dos amigos para identificar todos os atletas da foto...

Esperança de Linha Araçá, campeão de Monte Alverne em 1992.

   Um registro do grande time do Esperança, que conquistou o campeonato de Monte Alverne em 1992, ano em que a equipe disputou pela primeira vez o certame.

   Na final, contra o São José, dois grandes jogos; no primeiro jogo, vitória do time de Linha Araçá por 4x3 e, no segundo jogo, o empate em 0x0 garantiu o título inédito.

    Na foto, o time campeão: em pé, da esquerda para a direita; Celso, Leco, Rivelino, Paulo, Carlos e Brizola. Agachados: Oli, André Scheibler, Alcindo, Egídio e Nestor.

Cruzeiro, campeão do Citadino em 1998: a gurizada que fulminou os times tradicionais da cidade.

   No ano de 1998 um meteoro passou pelo campeonato Citadino e fez um estrago que entrou para a história: a equipe do Cruzeiro, do Bom Jesus, que não tomou conhecimento dos clubes mais tradicionais da cidade e foi vencendo um a um até conquistar o inédito título de campeão da cidade.

   Saldo da campanha avassaladora: em oito jogos, sete vitórias e um empate.
   Campeão invicto !

   Com uma média de idade de pouco mais de 20 anos, o time formado por garotos do Bom Jesus era uma mescla de juventude, técnica e habilidade.

    O time-base do Cruzeiro, treinado pelo técnico Romeu, era o seguinte: Betinho, Tibirica, Émerson, Cristiano e Mirinho; Xandi, Redondo, Chulé e Moranga; Testa e Júnior. 

   Na final, contra o grande Castro Alves, que na época era tetracampeão da cidade, uma vitória por 2x1 no primeiro jogo e um empate em 2x2 no segundo jogo garantiram o título e a festa da gurizada "boa de bola"...

   E foi assim, como um meteoro, que o Cruzeiro passou (e passeou) pelos gramados da cidade naquele ano de 1998.

   E entrou para a história...

São José, bicampeão municipal em 2003/2004: a façanha de um timaço movido pela experiência.

   Até o início do século XXI apenas um clube conseguiu a façanha de ser campeão municipal por dois anos seguidos: o grande Boa Vista, que repetiu o feito por duas vezes; no bicampeonato de 1988/1989 e no tri em 1996/1997/1998 ( ainda ganharia o sexto título em 2001).

   No entanto, em 2003/2004 um timaço que contava com jogadores de muita experiência no futebol amador conseguiria repetir a façanha que o Boa Vista havia realizado: o São José de Monte Alverne.

   Com um time-base que não sofreu muitas alterações nos dois anos em que conquistou o título máximo de nosso futebol amador, o time de Vila Monte Alverne não tomou conhecimento de seus adversários e levou o bicampeonato.

  No primeiro ano, em 2003, o título foi decidido contra um velho rival: Juventude, de Linha Monte Alverne, em uma final "caseira" entre duas equipes do 3º Distrito.

  No segundo ano, em 2004, outra grande equipe tentou fazer frente ao São José: o Aliança, de Alto Linha Santa Cruz, que montou uma verdadeira seleção do futebol amador: Geovane, Somavilla, Júlio, Douglas(Denilson) e Alan Delon; Noé, Sabiá, Medeiros e Angelo; Luciano André e Alex Klafke. Um timaço treinado pelo experiente Jair Eich.

  No entanto, assim como em 2003, o São José levou o título com um time muito técnico e experiente, bem montado pelo técnico Irineu Henn, (que sucedeu Geraldo Coalhada): Oneide, Roxinho, Roxo Clécio e Marlon; Vini, Eldor, Élson e Jairzinho; Alex e Valdir ( Traíra).

 Uma máquina que venceu o primeiro jogo por 2x0, e apenas administrou o resultado de 1x1 na finalíssima.

 A experiência falou mais alto.....

 Desse modo, com a façanha de ser campeão municipal por dois anos seguidos, o time azul e branco de Vila Monte Alverne entrou para a história do nosso futebol amador.

Linha Arlindo, campeão do Cinturão Verde em 1992.

   Outra grande equipe que fez história em nosso futebol amador: Linha Arlindo, campeão do Cinturão Verde no ano de 1992.

   Naquele ano, o time de Linha Arlindo, que contava com o futuro técnico da seleção brasileira Mano Menezes na zaga, venceu o União de Quarta Linha Nova por 2x0 na grande final, ficando com título inédito.

  O time base era o seguinte: Sono, Vanderley, Xita, Mano Menezes e Irineu; Paulinho Lauschner, Chinês e Silvio; Fernando, Paulo Ricardo (Jean) e Edemar. A equipe era treinada por Rudi Klafke.

  Na foto, Mano Menezes é o quinto, em pé, da esquerda para a direita.

Do arco da velha: Minuano 1993/1994

   Um registro da equipe do Minuano, equipe que fez história no citadino lá no início dos anos 90, quando inclusive chegou a ser campeã no ano de 1992.

   Esta foto foi feita entre os anos de 1993/1994.

  Em pé, da esquerda para a direita; ?, Milton, Gugu, Passarinho, Délcio, ?, Pedro, Cara Preta e Tim.        Agachados: Vovô,?, Neni, João Luiz, Mazarópi, Bolota e Rosa.

Grandes craques do amador: Moco, o temido artilheiro na cidade e no interior.

   O futebol amador de Santa Cruz do Sul sempre se notabilizou pela grande capacidade de produzir bons atacantes ao longo dos anos. A cada ano aparecia (e ainda aparece) jovens goleadores pelos gramados da cidade e do interior.

  Apenas para citar alguns nomes de peso, lembro de craques como Paulinho Schuster, Euclides, Jorge Beltran, Coquinho, André Polaco, Aurélio, Sérgio Torres, Porquinho, Valdir, Nilson, Itamar, César, Matheus Porto, Alex Keller, Elias Schimidt, Jonas, Neni , etc.

  São muitos artilheiros que fariam parte de qualquer equipe campeã...

  Entre esses nomes, existe um cara que além de ser um artilheiro nato sempre teve "estrela" nas horas decisivas: Élton Silveira, o Moco.

  Moco foi um dos atacantes mais temidos na cidade e no interior no início dos anos 90, quando chegou a ser tricampeão municipal; em 1990 pelo Flamengo, em 1992 pelo Rio Pardinho, e em 1993 pelo Irmãos Coragem.

  Além desses títulos, Moco conquistou o Citadino pelo Real da Várzea em 1997 e pelo Unidos de Santa Cruz em 1999, e outros tantos pelo Flamengo.

  Detalhe; nas decisões dos municipais de 90 e 93 e dos citadinos de 97 e 99, Moco deixou sua marca.

  No ano de 1990, Moco foi artilheiro do Campeonato Municipal pelo Flamengo, que é o seu clube de coração no futebol amador. Além disso, conforme o próprio Moco, aquele time foi a melhor equipe em que jogou; Gilnei, Ito, Silvio, Ferreira e Gilmar; Bolota, Zé Rodrigues, Vini (Cléo) e Amarildo; Moco e Polaco (Miguel). Um timaço treinado por Paulo Machado. 

   Assim como outros grandes jogadores do nosso futebol amador, Moco tem "sangue de boleiro", pois faz parte de uma família de jogadores ligados ao Flamengo do Arroio Grande, que também fizeram história no futebol amador, sobretudo nos campeonatos citadinos; Cléo, Lando, Adilson, Titi, Lú e Dalmo.

  Como conheço essa galera desde a infância, fica difícil dizer quem foi o melhor....

  Fácil é decidir quem foi o mais temido pelos campos da cidade e do interior: o goleador da família e grande artilheiro Moco.

 É por isso que está na história do nosso futebol amador.

Aliança, campeão municipal em 2002: a grande conquista.

   O título do Campeonato Municipal de Santa Cruz do Sul em 2002 foi decidido por duas grandes equipes do nosso futebol amador: Aliança, de Alto Linha Santa Cruz e Saraiva, de Linha Saraiva.

   O time de Linha Saraiva chegava pela segunda vez na final do Campeonato Municipal, pois havia decidido o título contra o Boa Vista em 1997, quando ficou com o vice-campeonato.

   Já a equipe do Aliança chegava pela primeira vez na final do mais tradicional campeonato amador da região, realizando um grande feito para uma localidade que buscava há tempos um grande título no futebol amador, visto que na comunidade de Linha Santa Cruz e arredores, o time do Linha era o único campeão municipal de futebol.

   Por isso, aquele time do Aliança foi minuciosamente montado para buscar a grande conquista que faltava, o que acabou acontecendo após dois grandes jogos na final do campeonato; vitória por 4x0 no jogo de ida, em Monte Alverne, e um empate por 1x1 em Linha Santa Cruz.

   A equipe que decidiu o título em favor do Aliança foi a seguinte: Almir, Piá, Roxo, Félix e Alan Delon. Cascão, Leandro Somavilla, Medeiros ( Marlon) e Sabiá. Luciano André e Valdir. Um timaço treinado por Geraldo Coalhada.

  Para enaltecer ainda mais o feito da equipe de Alto Linha Santa Cruz, o Saraiva decidiu o título com outro timaço: Dinho, Jairo, Charles, Altair e Jorne. Luis, Nego, Vantuir e Rodrigo Vianna. Cássio e Iti (Jaime). Um grande time treinado pelo experiente Luciano Müller.

  Desta forma, o Aliança conseguiu a grande conquista que tanto almejava e tornou-se, assim, uma das equipes mais respeitadas da região.

  Entrou para a história do nosso futebol amador...

   

Linha, campeão do cinturão verde e vice-campeão municipal em 1993.

   Nosso blog apresenta a foto de um dos melhores times já formados no futebol amador: Linha Santa Cruz, campeão do Cinturão Verde e vice-campeão municipal em 1993.

   Em pé, da esquerda para a direita; Sérgio, Ari Reuter, Bolívar, Genésio e Astor. Agachados: Isidoro, Porquinho, Zildo, Marcos Rivelino, Jair e Kiko.

   Talvez, o melhor time do Linha de todos os tempos....

   Agradeço a contribuição do nosso amigo Ari Reuter !

  

Do arco da velha: Bahia, em 1991.

  Mais uma relíquia do blog: um registro do time do Bahia, do Arroio Grande, que disputou o campeonato Citadino no final dos anos 80 e início dos anos 90.

  Na foto foi possível identificar alguns atletas: em pé, da esquerda para a direita; ?, ?, Bolota, Xampu, ? e Vanderlei. Agachados: ?, ?, Cláudio Tocão, Caco Schimidt, Mário e ?.

Agradeço ao amigo Júlio Proensa pela contribuição!

São Cristóvão, campeão do Citadino em 2001

   O São Cristóvão, campeão do campeonato Citadino de 2001, comprovou a tradição da Vila Schultz em revelar bons jogadores para o futebol amador de Santa Cruz do Sul.

  Com uma equipe que contava em sua maioria com jogadores oriundos da "Vila", o São Cristóvão reeditou a história de outro timaço do bairro: Farroupilha, que também formou grandes times apenas com jogadores "da São José" e arredores.

   A base daquela equipe campeã era a seguinte: Dinho, Gione, Oana, Clóvis e Bingo (Lairton). Xandão, Alfinete, Moura ( Lico) e Lucas. Fabio e Neni (Juquinha). Um grande time treinado pelo velho mestre Pelego, outro personagem muito identificado com a Vila Schultz, pois atuou no velho "Farrapo".

  Na final, com um show de Neni, autor dos três gols da vitória por 3x1 sobre o Faxinal, o São Cristóvão fez prevalecer a velha tradição: na Vila Schultz a safra de craques do amador sempre se renova.

  Entrou para a história do nosso futebol amador...

Boa Vista, hexacampeão municipal em 2001: o último título do maior campeão do campeonato municipal de Santa Cruz.

   O campeonato municipal de 2001 serviu para consolidar a supremacia do maior campeão do certame: E.C. Boa Vista. Naquele ano, a equipe do 2º distrito tornou-se hexacampeão municipal com um timaço que não tomou conhecimento do grande Juventude de Linha Monte Alverne na grande final.

    O time base era o seguinte: Juscelino, Marquinhos (Tiago Gonzatti), Dárlei, Jaime e Isac (Marcelinho Bodega). Vanderlei, Kiko, Élson e Maravilha (Eldor). Zildo e Jonas (Itamar). Uma equipe muito bem montada pelo técnico Paulo Henn.

    No jogo final, com um show de Zildo e Élson, o Boa Vista ganhou do Juventude por 5x2 no tempo normal e por 3x0 na prorrogação. A equipe vice-campeã era outra máquina muito bem treinada por Mário Trevisan: Carioca, Giba, Neu, Emerson e Jorne. Luiz, Cascão, Ivan e Vantuir ( Redondo).  Zé e Jocelito (Eldor).

   Nesta final, dois fatos importantes para a história do campeonato municipal: o Boa Vista conquistou seu sexto título, confirmando a escrita de jamais perder uma final de municipal, e o Juventude perdeu sua quarta final consecutiva( 1998/1999/2000/2001).

      Após o jogo, muita festa na comunidade de Boa Vista. Uma festa que já havia sido iniciada em 1988, quando o bixo-papão do nosso mais tradicional campeonato foi campeão pela primeira vez.

      

   

     

Unidos, campeão citadino em 1999

   O campeonato Citadino de 1999 teve um campeão diferente em termos de clubes: uma equipe oriunda de uma escola de samba.

   É isso mesmo: o campeão citadino de 1999 foi a escola de samba Unidos, do bairro Senai/Bom Jesus, que naquele ano criou o departamento de futebol, sob o comando do experiente Moco.

   O time base do Unidos era o seguinte: Ivan, Titi, Bereta (Guinho), Beto e Mano. Júlio, Bira, Paulinho Chagas e Elias. Adílson e Lobão ( Moco).

   Na final, vitória nos pênaltis sobre o Flamengo: 5x3.

   Naquele ano, literalmente, deu samba.

Do arco da velha: Bom Jesus, início dos anos 90

Outra foto para a história de nosso futebol amador: equipe do Bom Jesus no início dos anos 90. Em pé,da esquerda para a direita; ?, Mica, ?,?,?,?. Agachados: João, Schimia, Chiquinho, Nanico e Astor.

Agradeço a colaboração de nossos amigos Redondo e Gérson na identificação dos jogadores!!

Grandes craques do amador: Sono, um goleiraço...

   Uma boa equipe começa por um bom goleiro. Esse é o velho ditado do futebol. 

   Essa afirmação encontra respaldo ao analisarmos a história do futebol amador de Santa Cruz do Sul : no interior ou na cidade ótimos goleiros estiveram em campo: Hilário, Valdomiro, PG, Vilson Mahl, Gilnei, Geovani, Ivan, Oneide, Xuxa e Almir. 

   Entre esses nomes acrescento um grande goleiro que fez história no futebol amador de toda a região: Sono.

   Assim como Oneide, Almir e outros, Sono foi ex-atleta profissional atuando no gol do Caxias e, depois, também acabou enriquecendo ainda mais a trajetória do nosso futebol amador defendo grandes equipes nos campeonatos do interior e da cidade.

   Lembro de ver o Sono no gol da Tabacos Brasileiros no início dos anos 90 pelos jogos do SESI. Ficava impressionado com a segurança e a frieza desse cara mesmo quando os jogos estavam em alta tensão.

   Além dessas características, Sono sempre foi um cara gente boa e tranquilo, algo importante para quem joga no futebol amador. 

    Ah ! E também é pé-quente, pois ganhou vários títulos no futebol amador da região: 4 Cinturões Verde, 4 Lifasc, 2 Regionais, 3 campeonatos de Venâncio Aires, 2 de Vera Cruz, 2 de Boqueirão, 1 Aslivata, 1 Citadino e 3 Municipais em Santa Cruz. Além, é claro, de 1 estadual e 1 sul brasileiro do SESI pela Tabbacos Brasileiros, e 2 estaduais e 2 Sul brasileiros do SESI pela Phillip Morris.

    É muita faixa no peito !!

    Apesar de atuar em várias equipes, Sono tem seu time do coração no futebol amador: o tradicional Linha Santa Cruz, onde fez história ao conquistar o bicampeonato municipal de Santa Cruz em 2014, vinte anos após o título de 1994.

   No entanto, segundo ele, o melhor time em que atuou foi o grande Juventude de Linha Arlindo no ano de 1994: uma máquina que contava com alguns dos melhores atletas do futebol amador na época e com o futuro técnico da seleção brasileira na zaga: Sono, Henrique, Mano Menezes, Xará e Vanderlei. Dinho, Paulo Lauschner, Chinês e Zildo. Silvio Pritsch e Jean. 

   Um timaço!! Que começava por um goleiraço...

   É por essa fantástica trajetória de conquistas e sucessos nos campos da região que Sérgio Sono é mais um craque que entrou para a história do futebol amador de Santa Cruz do Sul.

  

    

   

  

Linha Santa Cruz, tricampeão do cinturão verde em 1995

   Mais um registro para lembrar dos bons tempos do nosso futebol amador: uma foto do Linha Santa Cruz, que no ano de 1995 foi tricampeão do Cinturão Verde (1993/1994/1995).

  O time que venceu por 2x0 o União de Quarta Linha Nova na grande final daquele ano foi o seguinte: PG, Ari Reuter, Altair, Décio e Ildo. Luizinho, Zildo e Ibanês. Aurélio, Antônio e Ivan (Claus). Técnico: Gilmar Kirst

Flamengo, vice-campeão Citadino em 1992/1993

   Outra grande equipe: Flamengo do Arroio Grande em foto de 1994, ano em que decidiu o Citadino pelo segundo ano consecutivo (válido pelo ano de 1993). No entanto, acabou sendo vice-campeão diante do Castro Alves, assim como no ano anterior, quando perdeu o título para o Minuano.

   Em pé, da esquerda para a direita; Maurício, Gilmar, Hilário, Sílvio, Vunibaldo, Aldo, João, Didi, Carlão e Paulo Machado. Agachados; Cléo, Toninho, Moco, Silvinho, Amarildo, Andrade, ?, ?.

Do arco da velha: Expressinho Vitória, anos 80

   Mais uma raridade em nosso blog: uma foto do Expressinho Vitória, do bairro Faxinal Velho, tradicional equipe do campeonato Citadino entre os anos 80 e 90. 

  Em pé, da esquerda para a direita: Deni, Tabajara, Toninho, Pedro, Édson, Nicaretta e Dimi.               Agachados: Julio Mello,  Marujão, Beto, Bola e Riva. 

Agradeço ao amigo Riva, pela contribuição....

Palmeiras, campeão municipal em 2000: o fim de uma longa espera.

   O campeonato municipal de futebol de Santa Cruz do Sul  teve no ano de 2000, pela primeira vez em sua história, um campeão do Departamento Monte Alverne. Um título há muito tempo esperado pela comunidade do 3º distrito.

   E essa conquista se deu justamente em uma final entre clubes representantes do Departamento: Palmeiras de Linha Antão e Juventude de Linha Monte Alverne.

    O Juventude chegava em sua terceira final consecutiva buscando o título inédito, visto que nos anos anteriores amargou o vice-campeonato: em 1998 deu Boa Vista, e em 1999 o campeão foi o Linha Sete.

     Pelo histórico, o favoritismo era todo da equipe comandada por Mário Trevisan, ainda mais porque do outro lado estava uma equipe sem muita tradição no certame, e que chegava pela primeira vez na grande final.

     No entanto, o Palmeiras estava pronto para ser campeão e manter a infeliz escrita do Juventude em finais do municipal.

     A equipe que decidiu o título era a prova de que o time de Linha Antão faria história: Geovani, Donário, Romeu, Fernando e Geovanni Braun. Alien, Criba, Elias e Xuxa. Clóvis e Matheus Porto. Um timaço comandado por Sérgio Pilz.

     O Juventude decidiu o título com o seguinte time: Vilson, Ivan, André, Émerson e Lucas. Enar, Cascão, Jocelito e Redondo. Nilson e Dorico. Outra máquina...

      No primeiro jogo, em Linha Antão, vitória do Palmeiras por 2x1. No segundo confronto, em Linha Monte Alverne, num jogo muito tenso, o Palmeiras vencia por 1x0 quando o juiz decidiu suspender a partida no intervalo por falta de segurança.

      Depois de uma semana o segundo tempo da grande final foi jogado no Estádio da Serraria e aí o Palmeiras mostrou que estava pronto pra entrar para a história: Matheus Porto fez o 2x0 para delírio da comunidade de Linha Antão, que pela primeira vez soltou o grito de campeão municipal de futebol.

      E foi assim, numa final conturbada, com o último tempo sendo decidido uma semana após o início da finalíssima, que o Palmeiras acabou com uma espera, não só de algumas semanas, mas  uma longa espera de mais de uma década de todos os dirigentes do Departamento Monte Alverne: finalmente uma equipe do 3º distrito foi campeã municipal.

       Entrou para a história... 

      

   

Grandes equipes: Gaúcho de Linha Vitorino Monteiro, Bicampeão de Monte Alverne 87/88

   Um registro do timaço do Gaúcho de Linha Vitorino Monteiro, Bicampeão do Departamento de Monte Alverne em 1987/1988 e semifinalista do campeonato municipal em 1989/1990. Uma das equipes que fizeram sucesso nos gramados do futebol amador de Santa Cruz do Sul entre as décadas de 80 e 90.

   Na foto, em pé, da esquerda para a direita: Roque Bohnen, Valdomiro, Paulo, Andrade, Coquinho, Ademar, Zé Bubolz e Berti Metz. Agachados: Alberto Heck, Oli,  Ari Reuter, Nasário e Egídio.

   Agradeço a colaboração do amigo Ari Reuter.

Grandes times do SESI: Phillips Morris, campeã em 1995.

   Após o domínio da Reynolds nos anos 80 e da Tabbacos Brasileiros no início dos anos 90, outra grande equipe começou a dominar os campeonatos do SESI a partir da segunda metade da década de 90: Phillips Morris.

   Um domínio que se estenderia até o início dos anos 2000.

   A foto acima é da equipe campeã municipal do SESI no ano de 1995, quando venceu a Souza Cruz por 4x0. Aliás, essa foi a grande rivalidade do SESI neste período, pois a Souza Cruz chegou a "beliscar" alguns títulos, no entanto a Phillips foi consolidando uma equipe base que tinha Vini, Toninho, Duda, Élson e Alex, que ao longo dos anos foi difícil de bater.

   Na foto é possível identificar alguns atletas deste timaço: Em pé, da esquerda para a direita: Hilário, Ângelo, ?, César, Duda,?, ?. Agachados: Cléber, Sérgio Torres, Vini, Nica,?.

Do arco da velha: o temido Farroupilha dos anos 80

  Uma das fotos mais raras do blog futebolnasantinha: o grande Farroupilha da Vila Schultz, um time que fez história no campeonato citadino no final dos anos setenta e início dos anos oitenta.

  A equipe tricolor da vila, mais conhecido como "Farrapo" era osso duro de roer no velho campo da várzea, ali do outro lado da BR 471, quase em frente a rodoviária de Santa Cruz.

  Lembro de grandes clássicos com o mais tradicional rival: o Flamengo do Arroio Grande.

Saía faísca !!

  Pena que o velho farrapo fechou as portas, mas entrou para a história com este time da foto: Em pé, da esquerda para a direita; Nica, Fredy, Airton, Valdir, Ila e Airton Bauer. Agachados: Negão, Zeca, Mamãe, Beto Pavão, Alceu, Dôrico e Lelé.

  Um timaço que foi campeão citadino ( não lembro o ano).

  Apenas para registro: anos mais tarde, nos anos 90, surgiu outro tricolor na Vila Schultz (com as mesmas cores do Farroupilha) que faria história: São Cristóvão.

Castro Alves campeão municipal em 1995: o último grande time do citadino que fez história no amador.

   O campeonato municipal de 1995 entrou para a história como o único certame que teve uma final disputada entre dois times do departamento Citadino: Castro Alves e Santo Antônio. Além disso, infelizmente, aquele campeonato também marcou o último título de um clube da cidade no maior e mais tradicional torneio da região do vale do Rio Pardo.

  No entanto, não foi um time qualquer. 

  A façanha coube ao grande Castro Alves, um dos times mais tradicionais do futebol amador de Santa Cruz do Sul.

 E aquela equipe era um timaço muito bem montado por Rogério Doer, o famoso "Minhoca", que soube aliar a experiência de ex-atletas profissionais com a juventude de grandes craques do futebol amador: Ivan, Xandão, Milico, Bolívar e Amarildo. Rogério Cabeça, Soda (João Carlos), Vini e Cléber ( Matheus Porto). Quinho e Bira (Sérgio Torres). Esse foi o time que jogou a finalíssima e venceu por 3x0 outra grande equipe que vinha fazendo história no amador: Santo Antônio, que mantinha a base do time campeão municipal quatro anos antes: Dinho, Rudinho, Roni, Gilmar e Flávio Marajá. Giba, Toninho, Alex (Buira) e Valdecir. Cláudio (Adilson) e Paulinho Schuster. No comando técnico do time da Vila Nova estava o velho mestre Pelego.

  O equilíbrio dos times ficou mais evidente após um empate em 0x0 no primeiro jogo da decisão.

   Mas no segundo jogo prevaleceu a experiência do time comandado pelo xerifão Bolívar e pelo capitão Rogério Cabeça, dois dos principais "ex-atletas profissionais" que ditavam o ritmo daquele timaço. Assim como Quinho e Sérgio Torres, além de Cléber e de Matheus, que mais tarde também vestiriam a camisa do galo.

  E foi assim, com um time repleto de "atletas cascudos" que o Castro Alves conquistou o campeonato municipal de 1995, o último título de uma equipe da cidade no mais tradicional campeonato amador de Santa Cruz do Sul.

   No duelo dos "verde e branco", prevaleceu a experiência da equipe de Minhoca.

   Entrou para a história do nosso futebol amador....

Grandes craques do amador: Milico: o grande xerifão

  Olmiro Damaceno Machado da Rocha nasceu em Santa Cruz do Sul. Morou em Rio Pardo, trabalhou durante anos na industria fumageira, integrou o exército brasileiro e fez fama no futebol amador da região.

    No entanto, só é conhecido e reconhecido pelo apelido: Milico.

    Na verdade, segundo os amigos, o apelido é uma herança dos tempos do antigo 8º BIMTZ de Santa Cruz, onde Milico também fez história atuando na seleção de futebol do exército.

   E este apelido diz muito sobre esse craque que desfilou pelos gramados do Vale do Rio Pardo: jogador sério, vigoroso, raçudo e aplicado. Qualidades de um grande soldado.

   Ou de um xerifão...

   Milico fez parte do grande time do Boa Vista, Bicampeão Municipal (1988/1989), se consagrando como o grande xerife daquela defesa que ainda tinha Sarará, Preta e Amarildo.

   Aliás, Milico fez parte de grandes equipes ao longo de sua trajetória no futebol amador. Entre elas, duas em especial; o Flamengo, do Arroio Grande, que segundo o próprio Milico é seu time do coração no futebol amador, e aquela que é considerada pelo xerifão a melhor equipe em que atuou: RJR Reynolds, campeã sul-brasileira do SESI.

   Aquela equipe da Reynolds foi, talvez, o melhor time já montado entre as fumageiras de Santa Cruz: Hilário, Daizão, Milico, Miguel e Schera (Vunibaldo). Zé Rodrigues, Lúvio e Marcos Rivelino ( Dorico). Paulinho Schuster, Polaco e Coquinho. Um timaço treinado pelo velho mestre Pelego.

   Além dos inúmeros títulos do SESI conquistados pela Reynolds, Milico conquistou vários títulos nos campeonatos da região: 5 citadinos em Santa Cruz, 2 citadinos em Rio Pardo, 2 citadinos em Venâncio Aires, 3 Municipais em Santa Cruz, 1 municipal em Sinimbu, 1 municipal em Vera Cruz, 1 campeonato de Monte Alverne e 2 Cinturões Verde.

   É muita faixa...

   E foi assim, atuando em várias equipes de diferentes cidades da região, ganhando inúmeros títulos e é claro, comandando como um xerife ( ou como um sargento) que Olmiro, ou melhor, Milico, entrou para a história do futebol amador da Santa Cruz do Sul.

Grandes times do SESI: grupo da Tabacos Brasileiros nos anos 90

   Mais uma grande lembrança do arco da velha: uma foto do fortíssimo grupo da Tabacos Brasileiros, multicampeã  de futebol de campo do SESI nos anos 90.

  Não conheço todos os atletas da foto, mas posso identificar alguns: em pé, da esquerda para a direita, identifiquei o técnico Clovis Jacobs ( Babão), Euclides, André, Frank, Sono, Andrade, Ângelo e outros. Agachados; Porquinho, Paulinho Schuster, Riva, Jorge Beltran, Marcelo, e outros.

Linha, Campeão Municipal em 1994: a glória que faltava

   O título do Campeonato Municipal de Santa Cruz no ano de 1994 ficou com uma das mais tradicionais equipes do nosso futebol amador: SCBE Linha Santa Cruz, ou apenas Linha, como todos nós conhecemos.

Acostumado a grandes conquistas no futebol do interior, o Linha jamais havia sido campeão do maior e mais tradicional campeonato da cidade.

    No entanto, no ano de 1994, sob o comando de Paulo Hickmann, não teve pra ninguém: o Linha foi eliminando uma a um seus adversários até chegar à final contra o Castro Alves.

    A equipe que decidiu o título era um timaço: PG, Thomé, Altair, Paulinho e Vandi. Marquinhos, Zildo e Luis Carlos (Guido). Aurélio, Antônio e Dinho. Esse time do Linha mesclava a experiência do setor defensivo comandado por Altair, com a técnica de Zildo e Luis Carlos no meio campo e, no ataque, começava a se firmar um dos maiores atacantes do nosso futebol amador: Aurélio Schwertz, artilheiro daquele campeonato municipal. Aliás, em 1994 Aurélio conquistaria seu segundo título consecutivo, porque no ano anterior havia sido campeão pelo time do Irmãos Coragem em uma final decidida justamente contra o Linha Santa Cruz. 

  Na decisão, após um empate em 1x1 no primeiro jogo, o Linha não tomou conhecimento do time da cidade e goleou por 4x1, conquistando o título. Vale salientar que o Castro Alves também era uma verdadeira seleção do amador: Ivan, Mirinho, Roni, Milico e Amarildo. Rogério Cabeça, Soda e Duda (Édio). Quinho, Bira ( Perneta) e Silvinho. Um time muito bem armado por Clóvis Garcia, o Caboja.

  Mas, naquele ano de 1994 a tradição falou mais alto e a taça foi para Linha Santa Cruz.
  Assim, finalmente o Linha entrou para a galeria dos campeões municipais de Santa Cruz do Sul.
  A glória que faltava....

 

Grandes equipes : Real da Várzea, campeão do Citadino em 1997

   Mais uma grande equipe que desfilou pelos gramados do futebol amador de Santa Cruz: Real da Várzea, campeão do Citadino em 1997.

  Em pé, da esquerda para a direita: ?, Fernando,Vilson,Patrola,Geovani,Bereta,Moco e Sérgio.             Agachados: Ari,Dimi,Beto,Coquinho,Márcio e Elias. Na final do Citadino, vitória por 1x0 sobre o São Cristóvão. O Real da Várzea ainda tinha em seu elenco Marcos Rivelino, Porquinho e Pires. 

Do Arco da velha : Saraiva, anos 80

Outra relíquia do "arco da velha": uma foto da equipe do Saraiva, de Monte Alverne nos anos 80. Aceito contribuições na escalação da equipe...

Grandes craques do amador: Jair Mahl, o craque de uma família de "boleiros"

    Jair Mahl, ou Jairzinho, como é mais conhecido nos gramados do futebol amador de Santa Cruz , faz parte de uma família de jogadores. Jairzinho é irmão de Elstor, e primo dos irmãos Júlio, Jonas e Vilson, todos campeões nos gramados do interior, sobretudo em Monte Alverne, localidade onde nasceu.

   Craque de bola, atuando na ala direita ou no meio campo, e dono de uma técnica refinada, Jairzinho fez história no campeonato de Monte Alverne, certame que conquistou 8 vezes, alguns desses títulos foram pelo seu time do coração: São José.

   Aliás, o currículo de títulos conquistados por Jairzinho é impressionante: 8 títulos de Monte Alverne, 4 Cinturão Verde, 2 Regionais do Vale do Rio Pardo, 2 Lifasc, 1 Copa dos Campeões, 1 Copa Verde é Vida, 1 Municipal de Sinimbu, 1 Municipal de Lajeado, 1 Municipal de Boqueirão, 2 Municipais de Venâncio e 5 Municipais de Santa Cruz. Sem contar os inúmeros títulos conquistados jogando futsal, onde também fez história atuando na Assoeva e na Assaf....

   Para se ter uma ideia da qualidade desse cara, no ano de 1997, o técnico Hélio Bohnen do Boa Vista improvisou Jair na ala direita do time só pra não deixá-lo de fora da equipe que seria bicampeã municipal de Santa Cruz. Conforme o próprio Jairzinho aquele timaço foi a melhor equipe em que atuou no futebol amador: Xuxa, Jairzinho, Bolívar, Marquinhos e Luciano, Chicão, Vovô, Zildo e Itamar, Valdir ( Aurélio) e Fabian Bolívar.

   Uma máquina !!

   Depois, Jairzinho atuaria em um dos melhores times do São José, que também seria bicampeão municipal (2003/2004). Essa equipe foi uma outra constelação de craques do amador que contava com o goleiro Oneide, com  Élson, Vini e  o matador Alex, todos muito bem assistidos pelo maestro Jair Mahl.
    Desse modo, pelos grandes times em que atuou, pela ótima qualidade, e pelos inúmeros títulos que conquistou, Jairzinho é um jogador que faz parte da história do futebol amador de Santa Cruz do Sul.