Quem vê, nos dias de hoje, Redondo, Rogerinho, Éverton Severo,
Marcelinho Bodega e outros jogadores desfilando pelos campos do futebol amador de Santa
Cruz não imagina que todos eles foram minuciosamente "lapidados"
pelo mesmo treinador.
"Seu Zildo", como era carinhosamente chamado por todos nós (sim, eu também fui atleta do velho mestre) foi um técnico, dirigente e professor que marcou a história do esporte em Santa Cruz do Sul.
Entre as décadas de 50 e 70, Zildo Carlos Froelich colecionou inúmeros títulos e feitos históricos para o esporte santacruzense. Neste período foi técnico de basquete masculino e feminino, atuando nas equipes do Corinthians, Sociedade Ginástica e AABB, sendo campeão estadual em todos eles. Com a Ginástica, inclusive, conquistou o primeiro título estadual de basquete feminino para a cidade.
"Seu Zildo", como era carinhosamente chamado por todos nós (sim, eu também fui atleta do velho mestre) foi um técnico, dirigente e professor que marcou a história do esporte em Santa Cruz do Sul.
Entre as décadas de 50 e 70, Zildo Carlos Froelich colecionou inúmeros títulos e feitos históricos para o esporte santacruzense. Neste período foi técnico de basquete masculino e feminino, atuando nas equipes do Corinthians, Sociedade Ginástica e AABB, sendo campeão estadual em todos eles. Com a Ginástica, inclusive, conquistou o primeiro título estadual de basquete feminino para a cidade.
Além disso, foi técnico de vôlei e
de equipes de atletismo em Santa Cruz. Em suma, foi literalmente um mestre do
esporte santacruzense.
No entanto, a partir do final da década de 70 e início dos anos 80, o velho mestre, já aposentado, começou a se dedicar exclusivamente ao futebol de campo, mais precisamente, às "escolinhas de futebol" da cidade. Como não poderia deixar de ser, Zildo marcou seu nome como um grande garimpeiro de talentos, sobretudo, quando assumiu o comando das categorias de base do Futebol Clube Santa Cruz.
Pelas suas mãos passaram craques da dupla Ave-Cruz como Rogerinho, Serginho, Bingo, Éverton Severo, Marciel, Aurélio Schwertz, Mateus Porto, Rangel, Marcelinho, Jairo Peiter, etc. Estrelas do futebol amador de Santa Cruz também foram lapidados por Zildo: Vini, Redondo, Miltinho, Juliano Capelari, Elias Schimidt. Além, é claro, de nosso maior craque santacruzense: Fabian Guedes, o famoso "General Bolívar", multicampeão pelo Internacional (e meu parceiro de "dente-de-leite" no FC Santa Cruz).
Aqueles moleques dos mais variados recantos de Santa Cruz (cidade e interior) que hoje, assim como eu, já passaram das três décadas de vida, devem lembrar com saudosismo das tardes de sábado, quando a calçada em frente ao 8º BIMTZ era tomada por cerca de 60 meninos esperando o famoso "táxi do seu Zildo" chegar, para, então, dar início aos treinamentos no campo de futebol do quartel.
Bons tempos!!
Para ter uma ideia do nível técnico daquela galera, lembro de um confronto habitual que fazíamos entre os juvenis e o dente-de-leite, que reunia futuros jogadores dos gramados santa-cruzenses. Se não me falha a memória, as escalações de ambas as categorias naquele início dos anos 90 eram as seguintes:
JUVENIL: Auri, Leandro, Fabiano, Paulista e Marciel. Éverton Severo, Capelari e Jefinho, Vilelinha, Evandro Ramos e Rangel.
DENTE-DE-LEITE: Chiquinho, Geovani, Jairo, Douglas e Lequinho. Jonas, Dudu e Marcelinho, Fabian "Bolívar", Redondo e Jean.
Recordo que esses confrontos eram atentamente observados pelo "seu Zildo" e por seu fiel escudeiro, nosso amigo Bodega, pai do Marcelinho. Era desse modo que o velho mestre definia quais atletas estariam aptos para os jogos do domingo.
Aqueles treinos da "escolinha do Santa Cruz" e do Botafogo, clube que Zildo fundou após se desligar do galo, serviram para lapidar e aprimorar os futuros craques que mais tarde desfilaram pelo futebol amador de Santa Cruz.
Apenas um fato a lamentar sobre essa longa biografia vitoriosa de Zildo Carlos Froelich: a falta de um reconhecimento maior por parte da sociedade santacruzense ao cidadão que elevou o nome do município através do esporte.
Desse modo, não há como iniciar esse projeto de resgate histórico do futebol amador de Santa Cruz do Sul sem lembrar, em forma de homenagem póstuma, daquele que foi nosso maior mestre: "seu Zildo".
No entanto, a partir do final da década de 70 e início dos anos 80, o velho mestre, já aposentado, começou a se dedicar exclusivamente ao futebol de campo, mais precisamente, às "escolinhas de futebol" da cidade. Como não poderia deixar de ser, Zildo marcou seu nome como um grande garimpeiro de talentos, sobretudo, quando assumiu o comando das categorias de base do Futebol Clube Santa Cruz.
Pelas suas mãos passaram craques da dupla Ave-Cruz como Rogerinho, Serginho, Bingo, Éverton Severo, Marciel, Aurélio Schwertz, Mateus Porto, Rangel, Marcelinho, Jairo Peiter, etc. Estrelas do futebol amador de Santa Cruz também foram lapidados por Zildo: Vini, Redondo, Miltinho, Juliano Capelari, Elias Schimidt. Além, é claro, de nosso maior craque santacruzense: Fabian Guedes, o famoso "General Bolívar", multicampeão pelo Internacional (e meu parceiro de "dente-de-leite" no FC Santa Cruz).
Aqueles moleques dos mais variados recantos de Santa Cruz (cidade e interior) que hoje, assim como eu, já passaram das três décadas de vida, devem lembrar com saudosismo das tardes de sábado, quando a calçada em frente ao 8º BIMTZ era tomada por cerca de 60 meninos esperando o famoso "táxi do seu Zildo" chegar, para, então, dar início aos treinamentos no campo de futebol do quartel.
Bons tempos!!
Para ter uma ideia do nível técnico daquela galera, lembro de um confronto habitual que fazíamos entre os juvenis e o dente-de-leite, que reunia futuros jogadores dos gramados santa-cruzenses. Se não me falha a memória, as escalações de ambas as categorias naquele início dos anos 90 eram as seguintes:
JUVENIL: Auri, Leandro, Fabiano, Paulista e Marciel. Éverton Severo, Capelari e Jefinho, Vilelinha, Evandro Ramos e Rangel.
DENTE-DE-LEITE: Chiquinho, Geovani, Jairo, Douglas e Lequinho. Jonas, Dudu e Marcelinho, Fabian "Bolívar", Redondo e Jean.
Recordo que esses confrontos eram atentamente observados pelo "seu Zildo" e por seu fiel escudeiro, nosso amigo Bodega, pai do Marcelinho. Era desse modo que o velho mestre definia quais atletas estariam aptos para os jogos do domingo.
Aqueles treinos da "escolinha do Santa Cruz" e do Botafogo, clube que Zildo fundou após se desligar do galo, serviram para lapidar e aprimorar os futuros craques que mais tarde desfilaram pelo futebol amador de Santa Cruz.
Apenas um fato a lamentar sobre essa longa biografia vitoriosa de Zildo Carlos Froelich: a falta de um reconhecimento maior por parte da sociedade santacruzense ao cidadão que elevou o nome do município através do esporte.
Desse modo, não há como iniciar esse projeto de resgate histórico do futebol amador de Santa Cruz do Sul sem lembrar, em forma de homenagem póstuma, daquele que foi nosso maior mestre: "seu Zildo".
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