Apresentamos mais um grande time do Linha Santa Cruz. Essa equipe foi semifinalista do Cinturão Verde no ano de 1999. O time-base era o seguinte: PG, Ivan , Geison (Décio), Rogério Wartchow e Amarildo; Leco, Lotário, Daniel (Fabiano) e Sabiá; Alex e Elias. Um timaço treinado por Paulo Hickmann.
O blog Futebol na Santinha foi criado com o intuito de preencher uma lacuna acerca do futebol de nossa cidade: recuperar a história dos campeonatos amadores de futebol de Santa Cruz do Sul. A cada post pretendo revelar um pouco daqueles que fizeram história nos campeonatos organizados pela antiga Liga Santa-cruzense de Futebol e, também, daqueles que ainda continuam desfilando pelos gramados da cidade e do interior. Vale salientar que contribuições e sugestões serão bem-vindas.
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Do arco da velha: Santo Antônio em 1994.
O blog futebolnasantinha apresenta uma foto da equipe do Santo Antônio do ano de 1994. A extinta equipe da Vila Nova foi uma das grandes forças do futebol de Santa Cruz no início dos anos 90 ( foi campeã municipal em 1991). O time-base em 1994 era o seguinte: Gilnei, Flávio, Rudinho, Roni e Schera; João Carlos, André e Alex; Valdecir, Gonçalino e Paulinho.
Um grande time !!
Um grande time !!
São José, campeão de Monte Alverne em 1995
No ano de 1995 o São José conquistou o bicampeonato do Departamento Monte Alverne ao vencer o Bangu por 3x1 na final. Naquele ano, o zequinha revelou para os gramados de Santa Cruz um moleque bom de bola e com faro de artilheiro: Alex Keller . Com apenas 17 anos, o futuro goleador dos gramados do interior já fazia sua estréia em decisões deixando sua marca.
O time-base do São José era o seguinte: Vilson, Jairo, Nati, Jair e Elstor; Nestor, Astor e Donário; Alex ( Dirceu), Leandro ( Fritz) e Clonir. O técnico era Eroni Zappe.
Homenagem ao E.C. Rio Pardinho, pela passagem do 76º aniversário
Apresentamos outra foto histórica: a "equipe de ouro" do Rio Pardinho.
Em virtude da passagem de seu 76º aniversário, o E.C. Rio Pardinho recebe esta homenagem de nosso blog.
A "equipe de ouro", formada no ano de 1959, foi considerada a melhor formação da história do E.C. Rio Pardinho, pois naquele ano sagrou-se campeã invicta do interior e conquistou mais cinco torneios oficiais na temporada, além do vice-campeonato municipal. Foram 23 jogos, com 15 vitórias, 5 empates e apenas 3 derrotas. O artilheiro da equipe foi o craque Zezinho ( maior artilheiro da história do clube) com 41 gols.
O time -base era o seguinte: Fogo, Schimidt, Cláudio, Loli e Taio; Snoocky, Peron e Zezinho; Tica, Egon e Claudino. Ainda atuaram pela equipe os atletas Mole, Darci, Zingler, Dilo e Jacaré.
terça-feira, 28 de junho de 2016
Grandes craques do futebol amador: Alex Keller, o temido goleador.
O futebol amador de Santa Cruz do Sul sempre se notabilizou por revelar grandes craques nas mais variadas posições; de goleiros espetaculares até o mais endiabrado "ponta esquerda". No entanto, como não poderia deixar de ser, é no comando de ataque que nosso futebol revelou alguns dos maiores jogadores de nossa história.
Entre esses "matadores", ainda nos anos 90, surgiu em Monte Alverne um moleque com pinta de surfista que acabou tornando-se um dos atacantes mais temidos do nosso futebol amador: Alex Keller.
Jogador com uma técnica acima da média e uma frieza espantosa, Alex apareceu em grande estilo: fazendo gols na decisão do Departamento Monte Alverne em 1995, quando o São José, time do nosso craque, conquistou o título.
Detalhe; Alex tinha pouco mais de 17 anos...
Começava ali a brilhante carreira de um dos maiores goleadores que já surgiram no futebol amador dos vales do Rio Pardo e Taquari. ( Alex também fez história nos campeonatos da Aslivata e em Venâncio Aires).
Artilheiro por onde passou, Alex acumulou títulos e troféus de goleador nos campeonatos amadores da região.
Mas, é em Santa Cruz do Sul que surgiu a fama de matador, e fez com que inúmeros clubes disputassem palmo a palmo a contratação desse grande craque.
Tive a oportunidade ( e a sorte!) de jogar com Alex no Flamengo do Arroio Grande, no ano de 2002, quando o rubro negro montou um grande time pra disputa do citadino, no entanto, acabamos com o vice- campeonato. Naquele ano pude conferir de perto todas as qualidades que fizeram de Alex um dos mais temidos atacantes de nosso futebol amador; técnica, habilidade e ótima finalização. Além de um oportunismo impressionante.
Conforme o próprio Alex Keller, foram mais de 50 clubes nos quais jogou, mas é o São José de Monte Alverne aquele pelo qual o artilheiro tem um carinho especial. Oriundo da localidade, Alex considera o zequinha seu clube do coração.
Quanto a melhor equipe em que atuou durante esses anos, nosso goleador revela ser muito difícil escolher apenas uma, pois, na verdade, Alex integrou verdadeiros esquadrões do futebol amador: o próprio São José, bi-campeão municipal (2003/2004) e o timaço do Linha Santa Cruz, bi da LIFASC (2014/2015). Jogou também em dois grandes times do SESI; a Souza Cruz dos anos 90 e a Phillips Morris dos anos 2000. Tarefa realmente difícil.
No entanto, Alex cita uma verdadeira constelação de craques do futebol amador que foi montada pelo Juventude de Vila Arlindo, campeão da Aslivata em 2003, como talvez o grande time em que jogou: Oneide, Jairzinho, Clécio, Marcos Rivelino e Luciano (Marlon); Eldor, Kiko(Vini), Elson e Jairo Peiter (Sabiá); Rodrigo Lameira (Toquinho) e Alex.
Um timaço!!
Em relação a coleção de troféus e títulos, a história não poderia deixar de ser diferente; Alex Keller contabiliza mais de 60 títulos. Um fenômeno!
Entre os títulos mais importantes, nosso craque destaca os seguintes: 4 campeonatos de Monte Alverne, 1 Cinturão Verde, 3 Lifasc, 1 Municipal de Teutônia, 1 Municipal de Sinimbu,1 Municipal de Boqueirão,2 Municipais de Vera Cruz, 2 Municipais de Bom Retiro, 4 Municipais de Santa Cruz, 6 Municipais de Venâncio Aires, 4 regionais da Aslivata, 2 regionais do Vale do Rio Pardo, além dos títulos do SESI: 9 municipais,5 regionais, 1 estadual e 1 Sul-brasileiro.
É muita faixa !!
Assim, pela riquíssima trajetória nos campos de Santa Cruz do Sul e região, Alex Keller tornou-se um dos jogadores mais importantes do nosso futebol, e faz parte de um seleto grupo de atletas: aqueles que fazem parte da história do nosso futebol amador.
sexta-feira, 24 de junho de 2016
São José, campeão do Dep. Monte Alverne em 1999.
No ano de 1999, o São José recuperou a hegemonia do Departamento Monte Alverne, título que havia sido conquistado pelo Juventude no ano anterior.
Na final, uma vitória de 2x0 sobre o bom time do Saraiva.
A equipe treinada por Jorne conquistou o título com a seguinte escalação: Rodrigo, Jairo, Nati, Jair e Ica; Enar, Romeu, Marcelo e Clonir (Betinho); Jairzinho e Alex (Elstor).
Linha Santa Cruz, campeã do Cinturão Verde em 2000.
No ano de 2000, o Linha Santa Cruz reconquistou o título do Cinturão Verde após quatro anos. Para conseguir essa façanha, a diretoria montou uma verdadeira seleção do futebol amador, que não deixou "pedra sobre pedra" nos confrontos com os adversários. Na final, massacrou o grande time do Seival por 4x0 no segundo jogo,após um empate em 3x3 na primeira partida.
Esse grande esquadrão, treinado por Nilsomar Schoreder, tinha a seguinte escalação: PG, Marquinhos, Roxo, Dárley e Luciano; Fabiano, Eldor, Élson e Daniel (Traíra); Valdir (Sandro) e Alex Keller.
Grandes times do SESI: Philip Morris, campeão Sul- Brasileiro em 2000
Nosso blog apresenta outro grande time que fez história nos campeonatos do SESI: Philip Morris, campeão Sul-Brasileiro no ano de 2000.
A base dessa equipe surgiu ainda em meados da década de noventa e, ao longo dos anos, se fortaleceu tornando-se quase imbatível no início dos anos dois mil.
O time era o seguinte: Filé, Róbson (Toninho), Luciano, Jaime e Bingo; Alien, Duda, Vini e Élson; Porquinho e Alex Keller. O técnico era Sílvio Schuster.
Um verdadeiro esquadrão...
terça-feira, 17 de maio de 2016
Do Arco da velha: E.C.Minuano 1993
Nosso blog apresenta uma foto do E.C. Minuano, que no início dos anos 90 chegou a ser campeão do Citadino. O registro é do ano de 1993. O time base era o seguinte: Geovane, Ti, Milton, Tim e Alemão; Bozó, Daniel e Garrincha; Leoncio, Vilson e Cezinha.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
Grandes craques do futebol amador: Rogério Cabeça, o grande capitão.
Rogério Karls nasceu em Santa Cruz, é um dos mais novos entre os nove irmãos da família Karls, duas mulheres e sete homens. Uma característica familiar chama a atenção e, também, explica o sucesso que Rogério teve nos gramados: todos os sete irmãos jogaram futebol.
No entanto, o craque da família sempre foi Rogério, que generosamente ganhou o apelido de "Cabeça", coisa que ninguém escapa quando se aventura no mundo do futebol....
Rogério Cabeça foi um daqueles craques que enriqueceram a história do nosso futebol amador, aliás, não só do amador, como do futebol da cidade de Santa Cruz do Sul, pois, antes de pisar nos gramados do interior, Rogério fez história vestindo a camisa do FC Santa Cruz, EC Avenida, Caxias e de outros clubes profissionais.
Rogério Cabeça é "apenas" o maior artilheiro da história do Avenida, com quase cem gols marcados. É, também, um dos goleadores do clássico Ave-cruz, partida em que sempre foi o grande destaque.
Dos tempos de Caxias, Rogério faz questão de mostrar aos amigos uma foto com um ex-companheiro de time: Tite, técnico multi-campeão pelo Corinthians.
No futebol amador, Rogério Cabeça fez história disputando quatro finais seguidas do campeonato municipal de Santa Cruz (1992/1993/1994/1995), todas como capitão. Venceu três: em 1992 com o Rio Pardinho, em 1993 com o Irmãos Coragem e, em 1995 com o Castro Alves.
Além desses títulos, Rogério Cabeça ainda ganhou mais dois municipais, 3 citadinos e inúmeros campeonatos em Vale do Sol, Candelária, Sinimbu, Monte Alverne e Vera Cruz.
Quanto ao time do coração no futebol amador, Rogério destaca dois em especial: o Castro Alves e o Flamengo do Arroio Grande.
Rogério Cabeça fez parte de grandes esquadrões do futebol santa-cruzense; Irmãos Coragem, Castro Alves, Flamengo, Sinimbu, etc., no entanto, o melhor time em que jogou foi o extinto São José, da rua São José, em Santa Cruz: Mauro, Cabo, Xereco, Chicão e Zé; Ito, Carlos Nopes e Rogério; Laia, Dumoio e Xairão. Um timaço que jogou "o fino" do futebol nos anos 70, segundo o próprio Rogério.
Alguns ex-companheiros foram unânimes em relatar que Rogério Cabeça foi o grande capitão com o qual tiveram a oportunidade de jogar. " O Cabeça era um cara impressionante. Tinha uma técnica e uma habilidade incomum e, além disso, sabia comandar o time. Jogava tranquilo enquanto o jogo pegava fogo", resume um ex-parceiro de time.
Características que fizeram de Rogério Cabeça um dos maiores craques que já pisaram nos gramados do futebol amador....
E, também, o fizeram entrar para a história do futebol de Santa Cruz do Sul.
Boa Vista campeão municipal em 1988: o início da supremacia.
Criado numa parceria entre a Gazeta Grupo de Comunicações e a extinta Liga Santa-cruzense de Futebol, o Campeonato Municipal de Santa Cruz do Sul tinha como objetivo integrar os diversos campeonatos organizados pela Liga Santa-cruzense.
O primeiro jogo da história do Campeonato Municipal foi entre São João, de Sinimbu e Rio Pardinho, com vitória da equipe de Sinimbu por 2x0, gols de Elvis e Airton.
Ao longo dos anos o campeonato tomou corpo e cresceu, revelando grandes jogadores e ótimas equipes que foram deixando sua marca, conforme nosso blog faz questão de relembrar.
E, desde a primeira edição, uma equipe fez de tudo para, merecidamente, deixar seu nome na história do maior campeonato amador de nossa região: E.C. Boa Vista.
Essa trajetória de conquistas marcantes iniciou exatamente no ano de 1988, quando a equipe verde e branca ganhou o primeiro dos seus seis títulos no certame.
Assim, nosso blog apresenta um registro histórico daquele grande time do Boa Vista, primeiro campeão municipal de futebol, no ano de 1988.
Naquele ano, a final foi contra outra grande equipe; Formosa, de Linha Formosa, que jogou o jogo decisivo com a seguinte formação: Inho, Gilmar (Duda), Jorge Wilgues, Beto (Fernando) e Vandi; Ito, Júlio e Arceli; Castelo (Gerson), Jorge Beltran e Lipi.
Após uma vitória por 2x0 no primeiro jogo em Boa Vista, a equipe do Boa Vista treinada por Bodega conquistou o título com uma vitória por 1x0, gol de Guido, no estádio Orlando Oscar Baumhardt.
O time campeão jogou com Clayton, Sarará (Gilmar), Preta, João Luis e Amarildo; Adair, Guido e Euclides; Antônio ( Roni), Glênio e Alvin ( Lotário).
Era o início da supremacia verde e branca no Campeonato Municipal....
São José, tetracampeão de Monte Alverne em 1997.
Um registro do timaço do São José, que em 1997 conquistou de forma invicta o tetracampeonato do de Monte Alverne (1994/1995/1996/1997).
Na final, vitória por 2x0 em cima do Juventude, que também tinha uma grande equipe treinada por Berti Metz: Airton,Vandro (Jauri), Jair, Oli e Cristiano; Enar, Piá e Toco; Zé, Nilson e Vilson (Gilberto).
O time do zequinha, treinado por Eroni Zappe, venceu a finalíssima com a seguinte escalação: Vilson Mahl, Jairo, Nati, Clóvis e Ica; Neu, Egídio e Donário; Jean (Fio), Róbson e Clonir.
Flamengo campeão Citadino em 1996: o fim de um longo jejum.
O título de campeão Citadino em 1996 ficou com um dos clubes mais tradicionais de Santa Cruz do Sul: o Flamengo do Arroio Grande.
No entanto, engana-se quem acha que o rubro-negro dominava o futebol da cidade naqueles tempos. Na verdade, a equipe vinha de um incômodo jejum de 13 anos sem o título da cidade ( aliviado, em parte, pelo título municipal de 1990, quando jogou como vice-campeão citadino de 1989).
Mas, no ano de 1996 o Flamengo montou um dos melhores times de sua história.
Com o aval do então presidente Carlão, o saudoso técnico Clóvis "Caboja" Garcia , técnico campeão municipal pelo Castro Alves no ano anterior, foi buscar no ex-clube a base daquele timaço: o lateral Amarildo, o zagueiro Milico, os meias Quinho, Vini e Cléber, e o grande capitão Rogério Cabeça. Caboja ainda trouxe os experientes Ari Reuter, Élson e Marcos Rivelino para juntar-se aos "pratas da casa" e montar um dos times mais técnicos que o rubro-negro já teve.
Com o aval do então presidente Carlão, o saudoso técnico Clóvis "Caboja" Garcia , técnico campeão municipal pelo Castro Alves no ano anterior, foi buscar no ex-clube a base daquele timaço: o lateral Amarildo, o zagueiro Milico, os meias Quinho, Vini e Cléber, e o grande capitão Rogério Cabeça. Caboja ainda trouxe os experientes Ari Reuter, Élson e Marcos Rivelino para juntar-se aos "pratas da casa" e montar um dos times mais técnicos que o rubro-negro já teve.
Na final, um show de bom futebol sobre o Industrial, que contava com uma equipe bem armada pelo técnico Franscisco Lemes da Silva; João, Volnei, Édson, Leco e Márcio (Luciano); Júlio (Paulo), Lando , Nilson e João Airton (Carlos); Betinho (Luis Carlos) e Adilson.
Placar da final: Flamengo 5x1 Industrial.
Placar da final: Flamengo 5x1 Industrial.
O Flamengo foi campeão com o seguinte time: Hilário, Pingo, Sílvio, Ari Reuter e Amarildo; Rogério Cabeça, Vini (Élson), Quinho e Marcos Rivelino; Clóvis (Cléber) e Valdecir (Toninho).
Por ironia, aquele título marcou o fim de um jejum de 13 anos e iniciou outro que permanece até os dias de hoje; desde o ano de 1996 a equipe principal do Flamengo não conquista um título da cidade.....
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