quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Linha Santa Cruz, tricampeão do cinturão verde em 1995


   Mais um registro para lembrar dos bons tempos do nosso futebol amador: uma foto do Linha Santa Cruz, que no ano de 1995 foi tricampeão do Cinturão Verde (1993/1994/1995).
  O time que venceu por 2x0 o União de Quarta Linha Nova na grande final daquele ano foi o seguinte: PG, Ari Reuter, Altair, Décio e Ildo. Luizinho, Zildo e Ibanês. Aurélio, Antônio e Ivan (Claus). Técnico: Gilmar Kirst

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Flamengo, vice-campeão Citadino em 1992/1993


   Outra grande equipe: Flamengo do Arroio Grande em foto de 1994, ano em que decidiu o Citadino pelo segundo ano consecutivo (válido pelo ano de 1993). No entanto, acabou sendo vice-campeão diante do Castro Alves, assim como no ano anterior, quando perdeu o título para o Minuano.
   Em pé, da esquerda para a direita; Maurício, Gilmar, Hilário, Sílvio, Vunibaldo, Aldo, João, Didi, Carlão e Paulo Machado. Agachados; Cléo, Toninho, Moco, Silvinho, Amarildo, Andrade, ?, ?.

Do arco da velha: Expressinho Vitória, anos 80


   Mais uma raridade em nosso blog: uma foto do Expressinho Vitória, do bairro Faxinal Velho, tradicional equipe do campeonato Citadino entre os anos 80 e 90. 
  Em pé, da esquerda para a direita: Deni, Tabajara, Toninho, Pedro, Édson, Nicaretta e Dimi.               Agachados: Julio Mello,  Marujão, Beto, Bola e Riva. 

Agradeço ao amigo Riva, pela contribuição....

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Palmeiras, campeão municipal em 2000: o fim de uma longa espera.


   O campeonato municipal de futebol de Santa Cruz do Sul  teve no ano de 2000, pela primeira vez em sua história, um campeão do Departamento Monte Alverne. Um título há muito tempo esperado pela comunidade do 3º distrito.
   E essa conquista se deu justamente em uma final entre clubes representantes do Departamento: Palmeiras de Linha Antão e Juventude de Linha Monte Alverne.
    O Juventude chegava em sua terceira final consecutiva buscando o título inédito, visto que nos anos anteriores amargou o vice-campeonato: em 1998 deu Boa Vista, e em 1999 o campeão foi o Linha Sete.
     Pelo histórico, o favoritismo era todo da equipe comandada por Mário Trevisan, ainda mais porque do outro lado estava uma equipe sem muita tradição no certame, e que chegava pela primeira vez na grande final.
     No entanto, o Palmeiras estava pronto para ser campeão e manter a infeliz escrita do Juventude em finais do municipal.
     A equipe que decidiu o título era a prova de que o time de Linha Antão faria história: Geovani, Donário, Romeu, Fernando e Geovanni Braun. Alien, Criba, Elias e Xuxa. Clóvis e Matheus Porto. Um timaço comandado por Sérgio Pilz.
     O Juventude decidiu o título com o seguinte time: Vilson, Ivan, André, Émerson e Lucas. Enar, Cascão, Jocelito e Redondo. Nilson e Dorico. Outra máquina...
      No primeiro jogo, em Linha Antão, vitória do Palmeiras por 2x1. No segundo confronto, em Linha Monte Alverne, num jogo muito tenso, o Palmeiras vencia por 1x0 quando o juiz decidiu suspender a partida no intervalo por falta de segurança.
      Depois de uma semana o segundo tempo da grande final foi jogado no Estádio da Serraria e aí o Palmeiras mostrou que estava pronto pra entrar para a história: Matheus Porto fez o 2x0 para delírio da comunidade de Linha Antão, que pela primeira vez soltou o grito de campeão municipal de futebol.
      E foi assim, numa final conturbada, com o último tempo sendo decidido uma semana após o início da finalíssima, que o Palmeiras acabou com uma espera, não só de algumas semanas, mas  uma longa espera de mais de uma década de todos os dirigentes do Departamento Monte Alverne: finalmente uma equipe do 3º distrito foi campeã municipal.
       Entrou para a história... 
      

   

Grandes equipes: Gaúcho de Linha Vitorino Monteiro, Bicampeão de Monte Alverne 87/88


   Um registro do timaço do Gaúcho de Linha Vitorino Monteiro, Bicampeão do Departamento de Monte Alverne em 1987/1988 e semifinalista do campeonato municipal em 1989/1990. Uma das equipes que fizeram sucesso nos gramados do futebol amador de Santa Cruz do Sul entre as décadas de 80 e 90.
   Na foto, em pé, da esquerda para a direita: Roque Bohnen, Valdomiro, Paulo, Andrade, Coquinho, Ademar, Zé Bubolz e Berti Metz. Agachados: Alberto Heck, Oli,  Ari Reuter, Nasário e Egídio.

   Agradeço a colaboração do amigo Ari Reuter.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Grandes times do SESI: Phillips Morris, campeã em 1995.


   Após o domínio da Reynolds nos anos 80 e da Tabbacos Brasileiros no início dos anos 90, outra grande equipe começou a dominar os campeonatos do SESI a partir da segunda metade da década de 90: Phillips Morris.
   Um domínio que se estenderia até o início dos anos 2000.
   A foto acima é da equipe campeã municipal do SESI no ano de 1995, quando venceu a Souza Cruz por 4x0. Aliás, essa foi a grande rivalidade do SESI neste período, pois a Souza Cruz chegou a "beliscar" alguns títulos, no entanto a Phillips foi consolidando uma equipe base que tinha Vini, Toninho, Duda, Élson e Alex, que ao longo dos anos foi difícil de bater.
   Na foto é possível identificar alguns atletas deste timaço: Em pé, da esquerda para a direita: Hilário, Ângelo, ?, César, Duda,?, ?. Agachados: Cléber, Sérgio Torres, Vini, Nica,?.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Do arco da velha: o temido Farroupilha dos anos 80


  Uma das fotos mais raras do blog futebolnasantinha: o grande Farroupilha da Vila Schultz, um time que fez história no campeonato citadino no final dos anos setenta e início dos anos oitenta.
  A equipe tricolor da vila, mais conhecido como "Farrapo" era osso duro de roer no velho campo da várzea, ali do outro lado da BR 471, quase em frente a rodoviária de Santa Cruz.
  Lembro de grandes clássicos com o mais tradicional rival: o Flamengo do Arroio Grande.
Saía faísca !!
  Pena que o velho farrapo fechou as portas, mas entrou para a história com este time da foto: Em pé, da esquerda para a direita; Nica, Fredy, Airton, Valdir, Ila e Airton Bauer. Agachados: Negão, Zeca, Mamãe, Beto Pavão, Alceu, Dôrico e Lelé.
  Um timaço que foi campeão citadino ( não lembro o ano).
  Apenas para registro: anos mais tarde, nos anos 90, surgiu outro tricolor na Vila Schultz (com as mesmas cores do Farroupilha) que faria história: São Cristóvão.

Castro Alves campeão municipal em 1995: o último grande time do citadino que fez história no amador.


   O campeonato municipal de 1995 entrou para a história como o único certame que teve uma final disputada entre dois times do departamento Citadino: Castro Alves e Santo Antônio. Além disso, infelizmente, aquele campeonato também marcou o último título de um clube da cidade no maior e mais tradicional torneio da região do vale do Rio Pardo.
  No entanto, não foi um time qualquer. 
  A façanha coube ao grande Castro Alves, um dos times mais tradicionais do futebol amador de Santa Cruz do Sul.
 E aquela equipe era um timaço muito bem montado por Rogério Doer, o famoso "Minhoca", que soube aliar a experiência de ex-atletas profissionais com a juventude de grandes craques do futebol amador: Ivan, Xandão, Milico, Bolívar e Amarildo. Rogério Cabeça, Soda (João Carlos), Vini e Cléber ( Matheus Porto). Quinho e Bira (Sérgio Torres). Esse foi o time que jogou a finalíssima e venceu por 3x0 outra grande equipe que vinha fazendo história no amador: Santo Antônio, que mantinha a base do time campeão municipal quatro anos antes: Dinho, Rudinho, Roni, Gilmar e Flávio Marajá. Giba, Toninho, Alex (Buira) e Valdecir. Cláudio (Adilson) e Paulinho Schuster. No comando técnico do time da Vila Nova estava o velho mestre Pelego.
  O equilíbrio dos times ficou mais evidente após um empate em 0x0 no primeiro jogo da decisão.
   Mas no segundo jogo prevaleceu a experiência do time comandado pelo xerifão Bolívar e pelo capitão Rogério Cabeça, dois dos principais "ex-atletas profissionais" que ditavam o ritmo daquele timaço. Assim como Quinho e Sérgio Torres, além de Cléber e de Matheus, que mais tarde também vestiriam a camisa do galo.
  E foi assim, com um time repleto de "atletas cascudos" que o Castro Alves conquistou o campeonato municipal de 1995, o último título de uma equipe da cidade no mais tradicional campeonato amador de Santa Cruz do Sul.
   No duelo dos "verde e branco", prevaleceu a experiência da equipe de Minhoca.
   Entrou para a história do nosso futebol amador....

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Grandes craques do amador: Milico: o grande xerifão



  Olmiro Damaceno Machado da Rocha nasceu em Santa Cruz do Sul. Morou em Rio Pardo, trabalhou durante anos na industria fumageira, integrou o exército brasileiro e fez fama no futebol amador da região.
    No entanto, só é conhecido e reconhecido pelo apelido: Milico.
    Na verdade, segundo os amigos, o apelido é uma herança dos tempos do antigo 8º BIMTZ de Santa Cruz, onde Milico também fez história atuando na seleção de futebol do exército.
   E este apelido diz muito sobre esse craque que desfilou pelos gramados do Vale do Rio Pardo: jogador sério, vigoroso, raçudo e aplicado. Qualidades de um grande soldado.
   Ou de um xerifão...
   Milico fez parte do grande time do Boa Vista, Bicampeão Municipal (1988/1989), se consagrando como o grande xerife daquela defesa que ainda tinha Sarará, Preta e Amarildo.
   Aliás, Milico fez parte de grandes equipes ao longo de sua trajetória no futebol amador. Entre elas, duas em especial; o Flamengo, do Arroio Grande, que segundo o próprio Milico é seu time do coração no futebol amador, e aquela que é considerada pelo xerifão a melhor equipe em que atuou: RJR Reynolds, campeã sul-brasileira do SESI.
   Aquela equipe da Reynolds foi, talvez, o melhor time já montado entre as fumageiras de Santa Cruz: Hilário, Daizão, Milico, Miguel e Schera (Vunibaldo). Zé Rodrigues, Lúvio e Marcos Rivelino ( Dorico). Paulinho Schuster, Polaco e Coquinho. Um timaço treinado pelo velho mestre Pelego.
   Além dos inúmeros títulos do SESI conquistados pela Reynolds, Milico conquistou vários títulos nos campeonatos da região: 5 citadinos em Santa Cruz, 2 citadinos em Rio Pardo, 2 citadinos em Venâncio Aires, 3 Municipais em Santa Cruz, 1 municipal em Sinimbu, 1 municipal em Vera Cruz, 1 campeonato de Monte Alverne e 2 Cinturões Verde.
   É muita faixa...
   E foi assim, atuando em várias equipes de diferentes cidades da região, ganhando inúmeros títulos e é claro, comandando como um xerife ( ou como um sargento) que Olmiro, ou melhor, Milico, entrou para a história do futebol amador da Santa Cruz do Sul.


Grandes times do SESI: grupo da Tabacos Brasileiros nos anos 90


   Mais uma grande lembrança do arco da velha: uma foto do fortíssimo grupo da Tabacos Brasileiros, multicampeã  de futebol de campo do SESI nos anos 90.
  Não conheço todos os atletas da foto, mas posso identificar alguns: em pé, da esquerda para a direita, identifiquei o técnico Clovis Jacobs ( Babão), Euclides, André, Frank, Sono, Andrade, Ângelo e outros. Agachados; Porquinho, Paulinho Schuster, Riva, Jorge Beltran, Marcelo, e outros.

Linha, Campeão Municipal em 1994: a glória que faltava


   O título do Campeonato Municipal de Santa Cruz no ano de 1994 ficou com uma das mais tradicionais equipes do nosso futebol amador: SCBE Linha Santa Cruz, ou apenas Linha, como todos nós conhecemos.
Acostumado a grandes conquistas no futebol do interior, o Linha jamais havia sido campeão do maior e mais tradicional campeonato da cidade.
    No entanto, no ano de 1994, sob o comando de Paulo Hickmann, não teve pra ninguém: o Linha foi eliminando uma a um seus adversários até chegar à final contra o Castro Alves.
    A equipe que decidiu o título era um timaço: PG, Thomé, Altair, Paulinho e Vandi. Marquinhos, Zildo e Luis Carlos (Guido). Aurélio, Antônio e Dinho. Esse time do Linha mesclava a experiência do setor defensivo comandado por Altair, com a técnica de Zildo e Luis Carlos no meio campo e, no ataque, começava a se firmar um dos maiores atacantes do nosso futebol amador: Aurélio Schwertz, artilheiro daquele campeonato municipal. Aliás, em 1994 Aurélio conquistaria seu segundo título consecutivo, porque no ano anterior havia sido campeão pelo time do Irmãos Coragem em uma final decidida justamente contra o Linha Santa Cruz. 
  Na decisão, após um empate em 1x1 no primeiro jogo, o Linha não tomou conhecimento do time da cidade e goleou por 4x1, conquistando o título. Vale salientar que o Castro Alves também era uma verdadeira seleção do amador: Ivan, Mirinho, Roni, Milico e Amarildo. Rogério Cabeça, Soda e Duda (Édio). Quinho, Bira ( Perneta) e Silvinho. Um time muito bem armado por Clóvis Garcia, o Caboja.
  Mas, naquele ano de 1994 a tradição falou mais alto e a taça foi para Linha Santa Cruz.
  Assim, finalmente o Linha entrou para a galeria dos campeões municipais de Santa Cruz do Sul.
  A glória que faltava....